quinta-feira, junho 25, 2009
quarta-feira, junho 24, 2009
Um mundo melhor
Eu nem tenho nada contra crianças, o que me irrita são mesmo os agudos. Eu nem sou pessoa deveras ambiciosa, a única coisa que peço é um pouco de silêncio de forma a me conseguir ouvir a não dizer absolutamente nada, mas até isto me parece negado por estes embrulhos do diabo.
Fiz hoje o meu último exame e em vez de andar por aí a correr nu a festejar dou por mim num espaço o mais sossegando que o contexto me permite, a escrever sobre crianças numas pequenas folhas com uma caneta de cor e tinta azul. E perguntam-me porquê crianças? Pois isso é simples, porque simplesmente não as suporto (as que fazem barulho e que se mexem) e isto fez-me pensar na natureza humana e no nosso infortúnio pois só os humanos têm tão esdrúxulo azar. Vejamos pois, a título de exemplo, o caso das gazelas que mal nascem aprendem imediatamente a correr, ou os pássaros que com alguns dias de vida se aventuram das alturas e começam a voar, ou os gatinhos que são fofinhos, mas o que temos nós humanos? Temos uns pedaços de carne que com 3 anos ainda só sabem guinchar.
Quem me conhece sabe como sou um ser calmo mas se há coisa que me mete menos sério são essas coisas minúsculas e a sua falta de argumentos. É que nem vale a pena discutir com um e tentar chamar-lhe atenção para a sua infantilidade pois só sabem rir e não conseguem manter uma discussão minimamente interessante.
Este facto quase que me faz acreditar num Deus e no seu criacionismo pois milhares e milhares de anos de evolução por que passou o ser humano e foi só isto que conseguimos? A mim parece isto obra de qualquer entidade omnipotente que nos quer atormentar e testar para ver se somos dignos merecedores de ir para um sitio onde impera a calma e silencio. Sim, porque no paraíso, como eu o vejo à semelhança de muitos pintores e artistas, as poucas crianças que existem têm asas e tocam harpa para as mulheres desnudas e deitadas sob a natureza. As muitas que na terra há, ou inferno para mim, não têm asas e a única coisa que tocam é flauta quando entram no ciclo, o que felizmente torna a sua balbúrdia menos desagradável com as suas colcheias juntas, entre outras obras.
Pois bem, até aqui limitei-me a uma abordagem descritiva mas por tal não me quero ficar e vou em seguida propor uma solução e melhor situação para todos. Tal situação, para mim quase poética, passa pela criação de uns adesivos que se colem na boca das crianças quando as deixam à solta. Se já o fazem com alguns cães, que ladram coisas muito mais interessantes, porque não o fazer também aos esboços de gente?
Fica aqui a ideia e aguardo apoiantes, quem sabe mesmo criar um grupo de pressão para que tal politica tão benéfica seja tida em conta pelos nossos tão estimados políticos.
Peço desculpa pelos erros e isso, mas não estive para ler esta merda toda do início.
Dedicado à DianaPires que não conheço mas como nossa primeira seguidora demonstra mui bom gosto